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domingo, 13 de abril de 2014

APRENDA A DIZER NÃO...



Dizer sim a pessoas, situações e comportamentos é o que fazemos todo momento. Mesmo quando não estamos de acordo. Por exemplo: uma amiga que repetidamente pede um dinheirinho emprestado, os filhos que fazem birras e manhas e o próprio marido, que não entende o que você espera do relacionamento, entre outras circunstâncias que deveríamos evitar.
 
“Falar ‘não’ é uma habilidade que depende de aprendizado desde a infância. Quem recebeu muitas negativas na vida, por exemplo, pode fazer isso também pelo costume ao longo dos anos ou só dizer ‘sim’ porque sabe o quanto o contrário pode atingir os demais. Nesse sentido, o meio familiar é um modelo muito importante”, explica a psicóloga Marina da Costa Manso Vasconcellos.
 
Quem mais concorda do que discorda tem contra si o fato de, muitas vezes, anular seus anseios, desejos e vontades. O que prejudica o corpo e a mente. “No fundo, é uma autoproteção. Você crê que está se defendendo de um mundo exigente, mas chega a hora em que percebe que não consegue agradar a todos. É quando precisa de apoio para evitar a depressão  e crises de ansiedade, por exemplo”, alerta Marisa de Abreu, da Clínica de Psicologia Marisa de Abreu.
 
Para que você entenda melhor a importância da habilidade de dizer não, mostramos mitos e verdades sobre o tema, com a ajuda de Marina e Marisa.
 
Dizer “não” é, antes de tudo, definir prioridades.
 
Verdade. Pessoas com essa capacidade são consideradas mais assertivas, pois conseguem lidar com suas necessidades de forma mais adequada e no momento certo. “Vivemos relações em que cada um defende o seu lado. Se deixarmos de dar negativas, é a prioridade do outro que sempre prevalecerá”, comenta Marisa.
 
Mas a família deve vir primeiro.
 
Mito. Quem tem muitas responsabilidades familiares, precisa encontrar a maneiras de preservar o seu espaço e a individualidade. Para isso, o ideal é mudar a atitude, mas com uma preparação, como uma conversa, para que ninguém se sinta contrariado ou magoado. E sem ser radical, experimentando aos poucos: recusar o convite para uma festa com amigos de trabalho do parceiro, por exemplo.
 
“Se você só fizer o que os outros querem, estará se anulando. Isso, com o tempo, gera infelicidade. Precisamos a aprender a nos valorizar, o que nos dá segurança para contrariar alguns pedidos. No consultório, vejo casamentos que chegam a um fim por causa da incapacidade de um dos parceiros de estabelecer suas prioridades”, diz Marina. 
Os parentes não entenderão...
 
Os parentes não entenderão...
 
Mito. Impor limites com atenção e tato é muito importante para que os familiares saibam quais são os graus de respeito no convívio. “Família é a típica situação em que esquecem o bom senso quando você exerce o papel do ‘bonzinho’. Começam a frequentar sua casa sem avisar, não devolvem o dinheiro emprestado e só pensam em você na hora que precisam de alguém para buscá-los de madrugada no aeroporto, por exemplo”, completa Marisa.
 
Marina, por sua vez, afirma que relacionamentos se fortalecem quando o homem e a mulher conseguem se posicionar sem ferir o outro. “Um paciente, por exemplo, disse-me uma vez que desconhecia exatamente os pratos preferidos de sua esposa porque toda vez ela dizia estar satisfeita com as escolhas que ele fazia”, lembra.
 
 
A mudança de atitude também traz vantagens no trabalho.
A mudança de atitude também traz vantagens no trabalho.
 
Verdade. Dito do jeito certo e em ocasiões adequadas, o “não” facilita o reconhecimento de suas competências, principalmente quando colegas podem estar se aproveitando da sua disposição para ajudar.
 
Sentir-se culpada é natural.
 
Mito. Embora seja muito comum, a culpa é considerada disfuncional porque esse sentimento deve estar associado a atitudes que façam mal aos demais, e não às que simplesmente reflitam vontades pessoais. “A pressão da sociedade, além da nossa própria insegurança, explicam a culpabilidade. Se você não assume as suas decisões, dificilmente conseguirá dizer ‘sim’”, comenta Marina.
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O hábito tem muita força para ser mudado.
 
Mito. Todos têm condições de mudar características por si próprias ou com apoio de especialistas, explica Marisa. Um psicólogo mostra a seus pacientes o caminho para que se coloquem como prioridade em diversas ocasiões.
 
“É possível mudar, mas geralmente por força maior. Separações ou demissões no trabalho costumam levar a reflexões sobre nossas maneiras de nos envolver, levando-nos, muitas vezes, a assumir um novo posicionamento”, acrescenta Marina.
 
 
 
 
 
Algumas pessoas acabam doentes.
 
 
 
Algumas pessoas acabam doentes.
 
Verdade. Além da baixa estima e da insatisfação com a vida, quem continuamente diz “sim” pode sofrer depressão, transtorno de ansiedade, aumento da pressão, problemas dermatológicos e estresse, entre outros problemas associados.

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