Imagem Folheados

Imagem Folheados
Programa de afiliados, esta precisando de grana extra? venha conhecer as melhores formas de ganhar na Internet...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Noite de medo...

Noite de medo em VV: Enxurrada no Convento, praias alagadas, destruição em shopping e caos no trânsito na Terceira Ponte,

Reprodução TV VitóriaA noite desta quinta-feira (19) foi de medo e transtornos para os moradores de Vila Velha. Ruas e avenidas ficaram alagadas e destruídas.
No Convento da Penha, uma enxurrada tomou conta do morro, da estrada por onde os fiéis passam para ter acesso à igreja. Pedras da estrada foram arrancadas com a força da água.
A árvore de natal que enfeitava o calçadão, ficou destruída. Na areia da praia, a força da chuva abriu uma cratera.
No bairro Cristóvão Colombo, várias ruas ficaram alagadas e moradores tiveram dificuldade para chegar até suas casas.
Em Itapoã, a Avenida Dr.Jair de Andrade ficou intransitável. Na orla, os carros precisaram passar pelo calçadão para fugir da água. Ninguém conseguia embarcar ou desembarcar no Terminal de Vila Velha.
Reprodução TV VitóriaNa Praia da Costa, no cruzamento entre as ruas Piauí e Homero Botelho também alagou. Um shopping de Vila Velha precisou fechar mais cedo, pois o estacionamento alagou e parte do teto cedeu.
A estudante Juliana Henriques relata o que viu. “Caiu o teto de duas lojas e o da praça de alimentação. Logo depois começou uma correria e falaram que apagariam as luzes do shopping para todos irem embora.”
Já a dona de casa Claudecir Renata afirma que houve um pânico desnecessário. “Quando eu vi que a água estava entrando pela garagem e o meu carro estava no segundo andar, todos os seguranças nos mandavam sair de qualquer jeito, desesperadamente, criando um pânico desnecessário. Era criança chorando, gestante chorando e o pessoal desesperado. Ninguém conseguia entender por que tínhamos que sair aqui do shopping.”
Com várias ruas alagadas em Vila Velha, os motoristas ficaram com poucas opções e um longo engarrafamento se formou.
A Avenida Estudante José Júlio de Souza, em Itaparica, ficou parada. Em um dos cruzamentos, os veículos seguiam pela contramão. Um morador tentou ajudar a organizar o trânsito no local.
Para não correr riscos, alguns motoristas estacionaram os veículos no calçadão. Muitos motociclistas também o utilizaram para tentar fugir do engarrafamento.
Por causa de um alagamento na Pracinha do Cauê, em Vitória, a Terceira Ponte ficou fechada nos dois sentidos. Muitas pessoas que estavam dentro dos ônibus resolveram atravessar a ponte a pé.
Um enorme congestionamento se formou e alguns motoristas ficaram parados, esperando a ponte ser liberada por mais de quatro horas.
Reprodução TV VitóriaO cabeleireiro Iury Teixeira relatou que optou por atravessar a ponte a pé. “Eu atravessei a ponte a pé e a situação está crítica. Os ônibus estão totalmente parados, os carros estão vindo pela contramão, as pessoas estão descendo dos ônibus e vindo a pé por que não tem como.”
O técnico em manutenção Walace Neto conta que ficou parado por aproximadamente quatro horas. “Estou desde às cinco horas agarrado neste trânsito no mesmo lugar. Para chegar em casa hoje só com muita paciência. Gastei mais de quatro horas para atravessar 3 km de ponte. Quando cheguei do lado de cá, me deparei com tanta água que não consegui sair do lugar.”
Já a despachante automotiva Josina Valentina estava em Vitória e pretendia chegar a Guarapari. Ela conseguiu atravessar a ponte, mas, ao chegar a Vila Velha, não conseguiu seguir. Além das horas que ficou parada no trânsito, ela também reclamou da sensação de insegurança. “Até agora eu não vi polícia, eu não vi Guarda Municipal, segurança nenhuma para nós. Estão todos com medo, inclusive de ficar aqui parado, por que não temos para onde ir.”
A assessoria do shopping citado na reportagem informou que, devido a intensidade das chuvas e a alteração do nível do Canal da Costa, o estabelecimento encerrou as operações com antecedência na noite desta quinta-feira (19). A empresa afirmou que o estabelecimento vai voltar a funcionar normalmente nesta sexta-feira (20).
Com a chuva desta quinta, mais de 170 ocorrências foram recebidas e, até o início da manhã desta sexta-feira (20), são 98 desalojados e 79 desabrigados. Os desabrigados estão em uma escola municipal

Enchentes...

Perguntas & Respostas


Reuters
Entra ano, sai ano e as fortes chuvas que costumam cair no ver�o sempre provocam alagamentos em v�rias partes do pa�s. Em fun��o desses desastres, muitos moradores das regi�es prejudicadas pelas cheias perdem seus bens e ficam desabrigados, como ocorreu na trag�dia de Santa Catarina, em novembro de 2008. Se o filme � o mesmo todos os anos, por que n�o s�o tomadas provid�ncias para contornar os efeitos dos temporais da esta��o? A culpa � s� do governo ou tamb�m da popula��o?
1. Em qual per�odo do ano o risco de enchentes � maior?
2. O que o governo faz para evitar as enchentes?
3. Quais s�o os principais pontos do Plano Preventivo de Defesa Civil?
4. Que tipo de obra pode ser feita numa regi�o sujeita a inunda��es?
5. At� que ponto � poss�vel prever uma enchente?
6. O que a popula��o pode fazer para evitar as enchentes?
7. Existe outra forma de ajudar?
8. Como acontece uma inunda��o?
9. Quando acontece uma enchente, quem � o culpado?
10. Perdi bens numa enchente. Como devo proceder?
11. O que devo fazer quando estou no carro e ocorre uma enchente?
12. O que devo fazer quando estou em casa e ocorre uma enchente?
1. Em qual per�odo do ano o risco de enchentes � maior?
Entre novembro e mar�o. Para este ver�o, a previs�o � de que as chuvas mais fortes aconte�am em dezembro e janeiro. De acordo com a previs�o do instituto de meteorologia Climatempo, a maior cidade do pa�s poder� ser muito castigada pelos temporais em janeiro, quando uma frente fria deve estacionar em S�o Paulo.
topo
2. O que o governo faz para evitar as enchentes?
A Defesa Civil de S�o Paulo se mobiliza todos os anos para tentar prevenir os danos provocados pela chegada das chuvas de ver�o. Para este ano, est� em vig�ncia desde o in�cio de novembro o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que tem dura��o prevista at� o dia 15 de abril de 2009.
topo
3. Quais s�o os principais pontos do Plano Preventivo de Defesa Civil?
S�o a preven��o aos riscos e integridade f�sica e psicol�gica da popula��o, redu��o das perdas e danos causados � cidade e aos mun�cipes, monitoramento e gerenciamento de �reas de risco e envolvimento da comunidade em pr�ticas preventivas atrav�s dos N�cleos de Defesa Civil (Nudec).
topo
4. Que tipo de obra pode ser feita numa regi�o sujeita a inunda��es?
Limpeza de bueiros e canaliza��o, obras em c�rregos, amplia��es de galerias e muros de conten��o, al�m dos piscin�es, que recebem a �gua das chuvas em regi�es onde o relevo � favor�vel �s inunda��es.
topo
5. At� que ponto � poss�vel prever uma enchente?
Em S�o Paulo, o �rg�o respons�vel por isso, o Centro de Gerenciamento de Emerg�ncias (CGE), � equipado com um radar meteorol�gico capaz de fazer a previs�o do tempo com at� 15 dias de anteced�ncia. �Com isso n�s conseguimos antever a chuva e emitir boletins para os principais org�os envolvidos com a emerg�ncia na cidade�, explica Hassan Barakat, engenheiro do CGE. Em caso de uma chuva forte, o centro indica os estados de observa��o, aten��o (quando come�a um alagamento), alerta (alagamento, mais enchente) e alerta m�ximo (decretado apenas com autoriza��o do prefeito).
topo
6. O que a popula��o pode fazer para evitar as enchentes?
As pessoas devem tentar manter as drenagens, valas e canaletas desobstru�das. Nunca devem jogar lixo nas ruas, em encostas, c�rregos, margens de rios ou �reas verdes. �Quando se fala em lixo, falamos desde o papel de bala at� m�veis velhos. Basta andar pela cidade, principalmente na periferia, que voc� encontra facilmente geladeiras e m�veis jogados no rio. � preciso ter consci�ncia e n�o transformar um rio numa extens�o de lix�o�, ressalta Hassan Barakat, do CGE de S�o Paulo. Al�m disso, a popula��o deve cobrar as obras necess�rias para conter as �guas e fiscalizar o poder p�blico.
topo
7. Existe outra forma de ajudar?
Sim. As pessoas podem participar como volunt�rias do N�cleo de Defesa Civil (Nudec), formado por um grupo comunit�rio organizado em um distrito, bairro, rua, edif�cio, associa��o comunit�ria ou entidade. O Nudec tem por objetivo organizar e preparar a comunidade local a dar a pronta resposta aos desastres. Suas principais atividades s�o incentivar a educa��o preventiva, organizar e executar campanhas, cadastrar os recursos e os meios de apoio existentes na comunidade, coordenar e fiscalizar o material estocado e sua distribui��o e promover treinamentos.
topo
8. Como acontece uma inunda��o?
H� dois tipos cl�ssicos de inunda��es: as repentinas e as lentas. As inunda��es repentinas ocorrem geralmente em regi�es de relevo montanhoso. Elas acontecem pela presen�a de grande quantidade de �gua num curto espa�o de tempo. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras, tamb�m podem originar inunda��es repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltra��o. J� nas inunda��es lentas as �guas elevam-se de forma previs�vel, mant�m-se em situa��o de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.
topo
9. Quando acontece uma enchente, quem � o culpado?
Os culpados s�o tanto o governo como a popula��o. O governo, por n�o fazer obras preventivas, e a popula��o, por jogar lixo nas ruas e ocupar as encostas de forma irregular. Quando ambos, governo e popula��o, cumprem seus deveres, as enchentes podem ser mais raras. �Alagamento sempre acontecer�. Se chover mais do que o solo ag�enta, � claro que ele vai transbordar. Mas, se a popula��o � consciente, podemos evitar um desastre�, afirma o engenheiro Hassan Barakat.
topo
10. Perdi bens numa enchente. Como devo proceder?
Tudo depende da situa��o dos bens das pessoas que foram afetadas pela trag�dia. Os que t�m seguro devem imediatamente procurar seus corretores. J� os que n�o t�m devem procurar um advogado o quanto antes para estudar a possibilidade de abrir uma a��o judicial contra o poder p�blico.
topo
11. O que devo fazer quando estou no carro e ocorre uma enchente?
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET), em caso de chuva forte, o motorista deve imediatamente reduzir a velocidade do ve�culo e evitar passar perto de rios e c�rregos. A CET tamb�m recomenda que o motorista n�o passe por locais alagados em que n�o se pode ver a rua. Em casos extremos, quando � preciso atravessar o trecho alagado, mantenha o carro acelerado e n�o troque de marcha.
topo
12. O que devo fazer quando estou em casa e ocorre uma enchente?
No caso de alagamento, a chave geral de energia deve ser desligada, e alimentos e produtos de limpeza devem ficar fora do alcance da �gua. �Al�m disso, os moradores devem procurar um lugar alto para ficar�, aconselha Ronaldo Malheiros Figueira, ge�logo e coordenador de a��es preventivas e recuperativas da Defesa Civil da cidade de S�o Paulo

As forte chuvas no rio...

Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

Avenida Brasil e Radial Oeste foram interditadas. Trens e metrô também operaram com atrasos. Prefeito pede que população evite deslocamentos

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Foto 1 / 26
Ampliar Fotos
Pessoas formam fila em uma lotérica em Nova Iguaçu, após fortes chuvas atingirem o Rio de Janeiro
Pessoas formam fila em uma lotérica em Nova Iguaçu, após fortes chuvas atingirem o Rio de Janeiro - Douglas Viana/Futura Press
(Atualizado às 13h)
A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.
Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.
A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo.
Moradores registraram o alagamento na 28 de Setembro, principal rua de Vila Isabel, que liga o bairro à Tijuca e ao Centro.
Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.
De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.
O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.
O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.
Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.
A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.
Quem tentou chegar ao Centro pela Avenida Brasil ficou pelo caminho. Um morador publicou no Youtube um vídeo com a Avenida Brasil parada esta manhã:
Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm

sábado, 14 de dezembro de 2013

Corrupção...

O verdadeiro "Jeitinho Brasileiro": A arte de acomodar-se

Qualquer indivíduo está sujeito a cometer atos ilícitos quando não teve uma boa formação moral, isso é inerente à raça humana, independente da nacionalidade. O maciço desvio de dinheiro público para fins particulares, no Brasil, ocorre devido à acomodação com a atual situação, visto que a sociedade já aceita a Corrupção com normalidade e a legislação continua complacente com os erros.

Tal infração já é vista com naturalidade pela população, o que leva a falta de incentivo para se aprofundar nas investigações das irregularidades encontradas. As constantes denúncias de extravio da verba pública fazem com que a indignação dos cidadãos vá diminuindo a cada novo caso divulgado pela mídia. Esta percebe isso e, por conseguinte, não costuma cobrir as investigações até o final, preocupando-se em buscar novos casos. Dessa forma menos pressionada, fica mais fácil de o réu encontrar maneiras para postergar as acusações e descobrir mecanismos para se livrar dela.

Já esse retardamento do processo, provém da impunidade gerada pela atual Constituição federal e pela legislação do Direito Processual Penal. O excesso de recursos permitidos e a dificuldade para recolher provas diminuem a possibilidade de punição do infrator. Com o suspeito dinheiro ilegal, é possível contratar os advogados mais gabaritados para propiciar tal prolongamento do julgamento. Se forem analisados os principais escândalos das duas últimas décadas, nenhum resultou em prisão definitiva do acusado. Assim, o mal intencionado sente-se mais seguro para cometer suas irregularidades planejadas.

Nessa conjuntura, fica nítido que urge não só a alteração de algumas leis pelo legislativo por emendas constitucionais, senão também um acompanhamento mais extensivo dos meios de comunicação no andamento de cada nova acusação de corrupção, com o intuito de forçar o judiciário a fazer justiça. Dessa maneira, a corrupção, finalmente, poderá ser uma página virada na história da República Federativa do Brasil

A impunidade no Brasil...

A Impunidade No Brasil,

“A Impunidade”
Não é novidade que no Brasil a impunidade é uma questão muito debatida em protestos, porém nunca resolvida. Muitos fazem crítica a este erro inaceitável do poder público, mas parece que estamos longe de alcançarmos o direito de vermos punidos aqueles que assolam a sociedade.
A Human Rights Watch, uma organização de defesa dos direitos humanos, criticou duramente os atos impunes na justiça brasileira. Segundo a ONG, os abusos aos direitos humanos no Brasil são significativos, pois no país há muita impunidade e há ainda a falta de acesso à Justiça. Afirmou ainda que os policiais são muito corruptos e que as condições das prisões brasileiras são muito ruins.
O caso é que a Justiça brasileira é cega até demais, cega e surda! Parece que ninguém é punido. As prisões vivem lotadas e quem comanda dentro das cadeias são os bandidos.
Isso é resultado de uma política aberta a atos viciosos que contemplam a fidalguia e aflige aos pobres. Todavia o problema vai além disso, porque concerne a corrupção e a ameaça aos homens dotados da lei, concerne vícios e interesses econômicos (entendendo-lhe como uma associação direta entre dinheiro e corrupção).
A maioridade deveria, em força da lei, se alinhar à idade em que o indivíduo é considerado cidadão, 16 anos, para que houvesse menos atos impunes.
Enfim, há diversas medidas que podem ser tomadas; porém o problema é muito maior do que imaginamos, uma vez que o Supremo Tribunal Federal olvida estas conversações e dialogam entre si (os membros do STF) como se tivessem os mais altos títulos nobiliárquicos e, assim sendo, decidem sozinhos o que é certo e errado se tratando da inconsistente justiça brasileira

A Seca no Nordeste; Desmatamento...

Seca no Nordeste: Desmatamento e políticas ineficazes são agravantes,


A seca no sertão nordestino, está entre as questões mais graves do Brasil. Há séculos os governos têm tentado resolvê-la, sem sucesso.
As políticas de combate à seca no Nordeste remontam à época do Império. D. Pedro 2º determinou a construção de açudes, entre outras ações, para diminuir os efeitos da estiagem, entre os anos 1877 e 1879.
O próprio imperador declarou: "Não restará uma única jóia na Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome".
Em 1951, um grupo de estudiosos determinou os limites da região atingida por estiagens periódicas, que passou a ser chamada Polígono das Secas. Veja o mapa com as áreas atingidas pela seca, na época:

  • O Polígono das Secas
A área abrangia os quase todos os estados do Nordeste, menos o Maranhão, além do norte de Minas Gerais.

Causas da seca

Mas o Polígono das Secas aumentou de tamanho. O Maranhão, que estava "fora" da área de ocorrência de secas longas, vem enfrentando o problema nos últimos 25 anos.
Nas regiões atingidas, é comum a estiagem se prolongar por dois ou três anos. Isso gera uma situação de calamidade para milhões de sertanejos.
A ampliação da área da seca está relacionada à forma de ocupação humana nessa região, desde o século 16. Trata-se do uso predatório da terra, tirando dela o máximo possível em produtividade sem preocupação com o esgotamento.
O principal fator foi desmatamento excessivo que deu fim à vegetação em torno das nascentes dos rios. Isso mesmo: sem as árvores, secam o rio e a fonte de onde vem a água.
Sem a proteção do verde, o solo frágil e arenoso não resiste e a região torna-se árida. Com isso, o clima muda: há menos chuvas. E o lugar é ocupado pela caatinga, ou se transforma em deserto.

Indústria da seca

O primeiro órgão de combate à seca foi criado em 1909, chamava-se Inspetoria de Obras Contra as secas (IOCS). Em 1919 tornou-se a Inspetoria Federal de Obras Contra a Secas (IFCOS). Em 1945 ganhou novo nome: Departamento Nacional de Obras Contra a Secas (DNOCS).
Todos esses órgãos procuram definir metas e solucionar o problema com obras para armazenar água e suprir a população, a agricultura e a pecuária.
Mas tem sido insuficiente, como se vê pelo aumento da área atingida. Além do desmatamento, a seca do Nordeste está ligada à falta de políticas que realmente funcionem em benefício da população.
Durante a estiagem, o governo federal socorre os estados atingidos com envio de dinheiro para ser aplicado nessas áreas, cestas básicas para a população, perdão total ou parcial das dívidas de empréstimos tomados por empresários e fazendeiros. Estudiosos declaram que existe uma "indústria da seca", da qual alguns se beneficiariam de forma política e financeira

A seca no Nordeste Brasileiro....

A seca no Nordeste


Trata-se de um fenômeno natural, caracterizado pelo atraso na precipitação de chuvas ou a sua distribuição irregular, que acaba prejudicando o crescimento ou desenvolvimento das plantações agrícolas.

O problema não é novo, nem exclusivo do Nordeste brasileiro. Ocorre com freqüência, apresenta uma relativa periodicidade e pode ser previsto com uma certa antecedência. A seca incide no Brasil, assim como pode atingir a África, a Ásia, a Austrália e a América do Norte.

No Nordeste, de acordo com registros históricos, o fenômeno aparece com intervalos próximos a dez anos, podendo se prolongar por períodos de três, quatro e, excepcionalmente, até cinco anos. As secas são conhecidas, no Brasil, desde o século XVI.

A seca se manifesta com intensidades diferentes. Depende do índice de precipitações pluviométricas. Quando há uma deficiência acentuada na quantidade de chuvas no ano, inferior ao mínimo do que necessitam as plantações, a seca é absoluta.

Em outros casos, quando as chuvas são suficientes apenas para cobrir de folhas a caatinga e acumular um pouco de água nos barreiros e açudes, mas não permitem o desenvolvimento normal dos plantios agrícolas, dá-se a seca verde.

Essas variações climáticas prejudicam o crescimento das plantações e acabam provocando um sério problema social, uma vez que expressivo contingente de pessoas que habita a região vive, verdadeiramente, em situação de extrema pobreza.

A seca é o resultado da interação de vários fatores, alguns externos à região (como o processo de circulação dos ventos e as correntes marinhas, que se relacionam com o movimento atmosférico, impedindo a formação de chuvas em determinados locais), e de outros internos (como a vegetação pouco robusta, a topografia e a alta refletividade do solo).

Muitas têm sido as causas apontadas, tais como o desflorestamento, temperatura da região, quantidade de chuvas, relevo topográfico e manchas solares. Ressalte-se, ainda, o fenômeno "El Niño", que consiste no aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico, ao largo do litoral do Peru e do Equador.

A ação do homem também tem contribuído para agravar a questão, pois a constante destruição da vegetação natural por meio de queimadas acarreta a expansão do clima semi-árido para áreas onde anteriormente ele não existia.

A seca é um fenômeno ecológico que se manifesta na redução da produção agropecuária, provoca uma crise social e se transforma em um problema político.

As conseqüências mais evidentes das grandes secas são a fome, a desnutrição, a miséria e a migração para os centros urbanos (êxodo rural).

Os problemas que sucedem as secas resultam de falhas no processo de ocupação e de utilização dos solos e da manutenção de uma estrutura social profundamente concentradora e injusta.
O primeiro fato se manifesta na introdução de culturas de dificil adaptação às condições climáticas existentes e do uso de técnicas de utilização dos solos não compatíveis com as condições ecológicas da região. O segundo ocasiona o controle da propriedade da terra e do processo político pelas oligarquias locais.

Esses aspectos agravam os resultados das secas e provocam a destruição da natureza, a poluição dos rios e a exploração por parte os grandes proprietários e altos comerciantes, dos recursos destinados ao combate à pobreza da região, no que se denomina de "indústria da seca".

A questão da seca não se resume à falta de água. A rigor, não falta água no Nordeste. Faltam soluções para resolver a sua má distribuição e as dificuldades de seu aproveitamento. É "necessário desmitificar a seca como elemento desestabilizador da economia e da vida social nordestina e como fonte de elevadas despesas para a União ...desmitificar a idéia de que a seca, sendo um fenômeno natural, é responsável pela fome e pela miséria que dominam na região, como se esses elementos estivessem presentes só aí". (Andrade, Manoel Correia, A seca: realidade e Mito, p. 7 ).

Com uma população muito inferior à nordestina, a Amazônia, que possui água em abundância, também apresenta condições de vida desumanas, assim como diversas outras regiões brasileiras. Lá o problema é outro, pois o meio ambiente mostra-se inóspito, devido às enchentes, aos solos pobres, à proliferação de doenças tropicais.

Crises climáticas periódicas, como enchentes, geadas e secas, acontecem em qualquer parte do mundo, prejudicando a agricultura. Em alguns casos tornam-se calamidades sociais. Porém, só se transformam em flagelo social quando precárias condições sociais, políticas e econômicas assim o permitem. Regiões semi-áridas e áridas do mundo são aproveitadas pela agricultura, por meio do desenvolvimento de culturas secas ou culturas irrigáveis, como acontece nos Estados Unidos, Israel, México, Peru, Chile ou Senegal.

Delimitado pelo Governo Federal, em 1951 (Lei n° 1.348), o Polígono das Secas, com uma dimensão de 950.000 km2, equivale a mais da metade do: território da região Nordeste (52,7%), que vai desde o Piauí até parte do norte de Minas Gerais. O clima é semi-árido e a vegetação de caatingas. O solo é raso, na sua maior parte, e a evaporação da água de superfície é grande. Essa é a área mais sujeita aos efeitos das secas periódicas.

Além do aspecto natural, surgiu um fenômeno político denominado indústria da seca (clique aqui e saiba mais

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PEDOFILIA....

PROSTITUIÇÃO INFANTIL X PEDOFILIA



Como toda atividade clandestina e ilegal, a prostituição infantil sempre foi acobertada, talvez isso ocorra porque este tipo de negócio transformou-se no terceiro mais rentável comércio mundial, atrás apenas da indústria de armas e do narcotráfico.
Acreditava-se que a maioria dos principais clientes que procuram por este tipo de serviço se tratavam apenas de turistas estrangeiros, que vêem ao país e se encantam com a beleza das mulheres em seus minúsculos  trajes nas praias brasileiras, ou mesmo, nas ruas. No entanto, o trabalho da polícia mostra que a maioria dos clientes é de brasileiros, em sua maioria motoristas de caminhão, senhores de classe média alta e rica, empresários bem sucedidos, aparentemente bem casados.  
Por outro lado, as meninas, na maioria mulheres, são pobres e que moram em uma total miséria na periferia. A primeira relação sexual pode ter ocorrido com o próprio pai, padrasto ou até mesmo seu responsável por volta dos oito anos. Por este motivo as pesquisas demonstram que a garota até poderia tolerar por mais tempo a pobreza e a miséria, mas o que ela encontra em casa é a violência, o abandono e a degradação familiar. Para elas, talvez, seja mais fácil encontrar as dificuldades da prostituição nas ruas do que enfrentar os distúrbios de homens, que ao invés de dar-lhes proteção, abusam delas sexualmente.
Em alguns casos, os próprios pais as levam para se prostituírem. É um trabalho rentável e que gera lucro à toda família, sendo a garota a única prejudicada. Assim, as meninas prostituídas passam a fazer uso de entorpecentes, contraindo doenças venéreas, além de desenvolverem distúrbios emocionais e psíquicos.
 Um fato incontestável é que a rede de prostituição infantil no Brasil continua sem solução. Este é um daqueles temas que houve-se muito, mas sabe-se pouco. Não é por menos que é problema que vem preocupando, não só o governo brasileiro, mas também do mundo inteiro.  
Não difere muito da prostituição infantil, a Pedofilia é um distúrbio de conduta sexual, onde o indivíduo adulto sente desejo compulsivo, de caráter homossexual (quando envolve meninos) ou heterossexual (quando envolve meninas), por crianças ou pré-adolescentes. Este distúrbio ocorre na maioria dos casos em homens de personalidade tímida, muitas vezes homens casados e insatisfeitos sexualmente, que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas.
 O portador de pedofilia se sente seguro na ação sexual e no controle da situação diante da criança. A maioria dos casos constatados envolvia homens em média 15 anos mais velhos que sua vítima.
 O meio rápido e fácil da propagação é a internet, que facilita a divulgação da pornografia infantil. Apesar de proibidas pela legislação brasileira - de acordo com o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é crime "fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente"-, imagens de crianças na faixa de 3 a 11 anos envolvidas em cenas de sexo explícito podem ser encontradas na rede. Existem pessoas e empresas que colocam à disposição do público arquivos com fotos pornográficas. Depois de localizadas, elas passam a circular entre usuários da rede e até em locais que poderiam ser considerados públicos - como as salas de bate-papo com imagens.
No entanto o problema é de difícil solução, na verdade, medidas preventivas são praticamente inexistentes. Segundo especialistas no assunto, policiar um sistema tão vasto e com tantos recursos técnicos seria uma tarefa extremamente cara e de resultado incerto. Sendo assim, devemos tentar coibir o que está ao nosso alcance, através de denúncias anônimas ao Conselho Tutelar de nossa cidade, pois assim poderemos cuidar de nossas crianças

PROSTITUIÇÃO INFANTIL N BRASIL...

PROSTITUIÇÃO INFANTIL NO BRASIL: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar as causas e consequências da prostituição infantil no Brasil, e apontar possíveis soluções para esse problema que assola e denigre nosso país.
Palavras Chave: Prostituição Infantil, Pobreza, Crianças, Adolescentes

1. INTRODUÇÃO

A prostituição infantil é um problema socioeconômico e está presente em todas as partes do país, suas causas são variadas, mas frequentemente estão ligadas a situação de pobreza e/ou abandono, aliados à impunidade dos adultos pedófilos que procuram (e pagam) por esse tipo de “divertimento”. Esses e outros fatores têm alimentado esse “mercado” desde tempos imemoriais. Registros históricos mostram que a prostituição infantil era fato natural em diversas culturas do passado. Na Grécia antiga os prostíbulos eram legalizados e era comum adolescentes (meninos e meninas) trabalharem com prostitutos. Depois que o cristianismo dominou o mundo ocidental, o fato acabou se tornando mais discreto, mas mesmo assim era comum crianças e adolescente se prostituírem em troca de comida.
Nos últimos anos a prostituição infantil tem gerado um “negócio” conhecido como turismo sexual, onde pedófilos do mundo todo visitam cidades turísticas simplesmente a procura de garotas e garotos com idade entre 9 e 17 anos para prática de sexo e movimentam milhões de dólares por ano, o que acaba levando empresários (da rede hoteleira e turismo em geral) a apoiarem esse tipo de prática reprovável.
Esse fato gera um outro tipo de crime, conhecido como Exploração sexual de Crianças e Adolescentes, que apesar de frequentemente confundido com a prostituição infantil, são fatores diferentes, mesmo que interligados. Normalmente a exploração parte de aliciadores (muitas vezes os próprios pais) que exploram a prostituição de crianças e adolescentes. Já a prostituição propriamente dita, parte diretamente da criança ou adolescente, sem a intermediação de aliciadores. É dessa última que tratemos nesse artigo.

2. CAUSAS

As principais causas da Prostituição Infantil no Brasil são a pobreza e os fatores derivantes dela: famílias mal estruturadas, miséria extrema, falta de acesso à educação, uso de drogas ou ainda consumismo exagerado. Analisaremos cada caso em particular e suas possíveis soluções:

2.1 FAMÍLIA

É onde geralmente tudo começa. Pais usuários de drogas, agressivos, bêbados ou mães prostitutas tendem a influenciar negativamente seus filhos e muitas vezes a criança ou adolescente, na tentativa de se ver livre de opressão e de maus tratos, acaba indo para a rua onde a falta de oportunidades, fome ou influência de outras crianças, acaba por levá-las à prostituição.

2.2 MISÉRIA

É talvez, o fator principal, obrigando crianças e adolescentes a se prostituírem em troco de comida ou quantias irrisórias, para se manterem ou ajudarem no sustento da família. É mais comum nas cidades pequenas e isoladas do Nordeste do país, geralmente em rodovias e/ou postos de gasolina, onde caminhoneiros e viajantes exploram a situação financeira precária dos menores.

2.3 EDUCAÇÃO

Apesar de confirmado que crianças e adolescentes instruídos também caem na prostituição, é fato constatado que a maioria são crianças com pouquíssimo grau escolar, ou analfabetas, que por não terem conhecimento das consequências, acabam se sujeitando a esse tipo de situação.

2.4 DROGAS

Outro fator alarmante. Este, porém, é mais comum nas grandes cidades, onde menores, geralmente meninas, se prostituem nas ruas simplesmente para manterem o vício. São geralmente filhas de pais também drogados ou moradores de rua, e vêem na prostituição uma forma de serem auto-suficientes e manterem o vício.

2.5 CONSUMISMO

Este fator é mais recente e atinge geralmente menores de posição social um pouco superior, que vítimas do sistema capitalista e consumista imposto a todos, se deixam seduzir pelo dinheiro fácil e rápido, para assim, manterem um padrão e uma aparência em meio à sociedade que os rodeia. São geralmente meninas que querem um sapato da moda, uma bolsa de marca ou aparelhos eletrônicos em evidência como celulares, notebooks, iPods, etc.

3. CONSEQUÊNCIAS

As consequências são, em sua grande maioria, mais graves para os menores, que podem apresentar transtornos psíquicos como: baixa auto-estima, fadiga, confusão de identidade, ansiedade generalizada, medo de morrer, uso de drogas; e orgânicos como atraso no desenvolvimento e problemas na garganta. Além da degradação moral, risco de DSTs e contaminação pelo vírus da AIDS, já que, por estarem em uma situação de inferioridade, não podem exigir de seus parceiro o uso de preservativos.

4. POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Não é fácil encontrar um solução em curto prazo para o problema da prostituição infantil. Leis mais rígidas contra os abusadores, educação de qualidade e acessível a todos, políticas de combate e prevenção às drogas, programas sociais de auxílio ás famílias de baixa renda, conscientização do problema através de campanhas e propagandas; são alguns exemplos do que pode ser feito para aplacar esse mal que atinge e denigre a sociedade em nosso tempo.

5. RESPONSABILIDADE

Através da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 foi criado o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) com o objetivo principal de proteger a integridade de crianças. E em seu artigo 4° dispõe a responsabilidade sobre a criança e adolescente:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

CONCLUSÃO

Vimos através de artigo que a prostituição infantil é, ainda, um problema sem solução no Brasil e no Mundo. Por ser um negócio excessivamente rentável (terceiro no comércio mundial), só perdendo para o tráfico de drogas e armas e pelas condições precárias em que vive grande parte da população, aliado a falta de educação e cultura, é improvável que vejamos o fim desse problema em nosso tempo, porém de nada adianta fecharmos os olhos diante deste quadro socioeconômico deteriorado. É urgente que os operadores do direito, tomem postura relevante frente a essa situação e façam valer o que determina os artigos 19 e 22 do ECA.
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.