PROSTITUIÇÃO INFANTIL X PEDOFILIA
Como toda atividade clandestina e ilegal, a
prostituição infantil sempre foi acobertada, talvez isso ocorra porque este tipo
de negócio transformou-se no terceiro mais rentável comércio mundial, atrás apenas da indústria
de armas e do narcotráfico.
Acreditava-se que a
maioria dos principais clientes que procuram por este tipo de serviço se
tratavam apenas de turistas estrangeiros, que vêem ao país e se encantam com a beleza das mulheres em seus minúsculos
trajes nas praias brasileiras, ou mesmo, nas ruas. No entanto, o trabalho da
polícia mostra que a maioria dos clientes é de brasileiros, em sua maioria
motoristas de caminhão, senhores de classe média alta e rica, empresários bem
sucedidos, aparentemente bem casados.
Por outro lado, as
meninas, na maioria mulheres, são pobres e que moram em uma total miséria na
periferia. A primeira relação sexual pode ter ocorrido com o próprio pai, padrasto ou até mesmo seu
responsável por volta dos oito anos. Por este motivo as pesquisas demonstram que
a garota até poderia tolerar por mais tempo a pobreza e a miséria, mas o que ela
encontra em casa é a violência, o abandono e a degradação familiar. Para elas,
talvez, seja mais fácil encontrar as dificuldades da prostituição nas ruas do
que enfrentar os distúrbios de homens, que ao invés de dar-lhes proteção, abusam
delas sexualmente.
Em alguns casos, os
próprios pais as levam para se prostituírem. É um trabalho rentável e que gera
lucro à toda família, sendo a garota a única prejudicada. Assim, as meninas
prostituídas passam a fazer uso de entorpecentes, contraindo doenças venéreas,
além de desenvolverem distúrbios emocionais e psíquicos.
Um fato
incontestável é que a rede de prostituição infantil no Brasil continua sem
solução. Este é um daqueles temas que houve-se muito, mas sabe-se pouco. Não é
por menos que é problema que vem preocupando, não só o governo brasileiro, mas
também do mundo inteiro.
Não difere
muito da prostituição infantil, a Pedofilia é um distúrbio de conduta sexual,
onde o indivíduo adulto sente desejo compulsivo, de caráter homossexual (quando
envolve meninos) ou heterossexual (quando envolve meninas), por crianças ou
pré-adolescentes. Este distúrbio ocorre na maioria dos casos em homens de
personalidade tímida, muitas vezes homens casados e insatisfeitos sexualmente,
que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas.
O portador
de pedofilia se sente seguro na ação sexual e no controle da situação diante da
criança. A maioria dos casos constatados envolvia homens em média 15 anos mais
velhos que sua vítima.
O meio
rápido e fácil da propagação é a internet, que facilita a divulgação da
pornografia infantil. Apesar de proibidas pela legislação brasileira - de acordo
com o artigo 241 do Estatuto da Criança
e do Adolescente, é crime "fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou
pornografia envolvendo criança ou adolescente"-, imagens de crianças na faixa de
3 a 11 anos envolvidas em cenas de sexo explícito podem ser encontradas na rede.
Existem pessoas e empresas que colocam à disposição do público arquivos com fotos pornográficas. Depois de
localizadas, elas passam a circular entre usuários da rede e até em locais que
poderiam ser considerados públicos - como as salas de bate-papo com imagens.
No entanto o
problema é de difícil solução, na verdade, medidas preventivas são praticamente
inexistentes. Segundo especialistas no assunto, policiar um sistema tão vasto e
com tantos recursos técnicos seria uma
tarefa extremamente cara e de resultado incerto. Sendo assim, devemos tentar
coibir o que está ao nosso alcance, através de denúncias anônimas ao Conselho
Tutelar de nossa cidade, pois assim poderemos cuidar de nossas crianças
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