Imagem Folheados

Imagem Folheados
Programa de afiliados, esta precisando de grana extra? venha conhecer as melhores formas de ganhar na Internet...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Noite de medo...

Noite de medo em VV: Enxurrada no Convento, praias alagadas, destruição em shopping e caos no trânsito na Terceira Ponte,

Reprodução TV VitóriaA noite desta quinta-feira (19) foi de medo e transtornos para os moradores de Vila Velha. Ruas e avenidas ficaram alagadas e destruídas.
No Convento da Penha, uma enxurrada tomou conta do morro, da estrada por onde os fiéis passam para ter acesso à igreja. Pedras da estrada foram arrancadas com a força da água.
A árvore de natal que enfeitava o calçadão, ficou destruída. Na areia da praia, a força da chuva abriu uma cratera.
No bairro Cristóvão Colombo, várias ruas ficaram alagadas e moradores tiveram dificuldade para chegar até suas casas.
Em Itapoã, a Avenida Dr.Jair de Andrade ficou intransitável. Na orla, os carros precisaram passar pelo calçadão para fugir da água. Ninguém conseguia embarcar ou desembarcar no Terminal de Vila Velha.
Reprodução TV VitóriaNa Praia da Costa, no cruzamento entre as ruas Piauí e Homero Botelho também alagou. Um shopping de Vila Velha precisou fechar mais cedo, pois o estacionamento alagou e parte do teto cedeu.
A estudante Juliana Henriques relata o que viu. “Caiu o teto de duas lojas e o da praça de alimentação. Logo depois começou uma correria e falaram que apagariam as luzes do shopping para todos irem embora.”
Já a dona de casa Claudecir Renata afirma que houve um pânico desnecessário. “Quando eu vi que a água estava entrando pela garagem e o meu carro estava no segundo andar, todos os seguranças nos mandavam sair de qualquer jeito, desesperadamente, criando um pânico desnecessário. Era criança chorando, gestante chorando e o pessoal desesperado. Ninguém conseguia entender por que tínhamos que sair aqui do shopping.”
Com várias ruas alagadas em Vila Velha, os motoristas ficaram com poucas opções e um longo engarrafamento se formou.
A Avenida Estudante José Júlio de Souza, em Itaparica, ficou parada. Em um dos cruzamentos, os veículos seguiam pela contramão. Um morador tentou ajudar a organizar o trânsito no local.
Para não correr riscos, alguns motoristas estacionaram os veículos no calçadão. Muitos motociclistas também o utilizaram para tentar fugir do engarrafamento.
Por causa de um alagamento na Pracinha do Cauê, em Vitória, a Terceira Ponte ficou fechada nos dois sentidos. Muitas pessoas que estavam dentro dos ônibus resolveram atravessar a ponte a pé.
Um enorme congestionamento se formou e alguns motoristas ficaram parados, esperando a ponte ser liberada por mais de quatro horas.
Reprodução TV VitóriaO cabeleireiro Iury Teixeira relatou que optou por atravessar a ponte a pé. “Eu atravessei a ponte a pé e a situação está crítica. Os ônibus estão totalmente parados, os carros estão vindo pela contramão, as pessoas estão descendo dos ônibus e vindo a pé por que não tem como.”
O técnico em manutenção Walace Neto conta que ficou parado por aproximadamente quatro horas. “Estou desde às cinco horas agarrado neste trânsito no mesmo lugar. Para chegar em casa hoje só com muita paciência. Gastei mais de quatro horas para atravessar 3 km de ponte. Quando cheguei do lado de cá, me deparei com tanta água que não consegui sair do lugar.”
Já a despachante automotiva Josina Valentina estava em Vitória e pretendia chegar a Guarapari. Ela conseguiu atravessar a ponte, mas, ao chegar a Vila Velha, não conseguiu seguir. Além das horas que ficou parada no trânsito, ela também reclamou da sensação de insegurança. “Até agora eu não vi polícia, eu não vi Guarda Municipal, segurança nenhuma para nós. Estão todos com medo, inclusive de ficar aqui parado, por que não temos para onde ir.”
A assessoria do shopping citado na reportagem informou que, devido a intensidade das chuvas e a alteração do nível do Canal da Costa, o estabelecimento encerrou as operações com antecedência na noite desta quinta-feira (19). A empresa afirmou que o estabelecimento vai voltar a funcionar normalmente nesta sexta-feira (20).
Com a chuva desta quinta, mais de 170 ocorrências foram recebidas e, até o início da manhã desta sexta-feira (20), são 98 desalojados e 79 desabrigados. Os desabrigados estão em uma escola municipal

Enchentes...

Perguntas & Respostas


Reuters
Entra ano, sai ano e as fortes chuvas que costumam cair no ver�o sempre provocam alagamentos em v�rias partes do pa�s. Em fun��o desses desastres, muitos moradores das regi�es prejudicadas pelas cheias perdem seus bens e ficam desabrigados, como ocorreu na trag�dia de Santa Catarina, em novembro de 2008. Se o filme � o mesmo todos os anos, por que n�o s�o tomadas provid�ncias para contornar os efeitos dos temporais da esta��o? A culpa � s� do governo ou tamb�m da popula��o?
1. Em qual per�odo do ano o risco de enchentes � maior?
2. O que o governo faz para evitar as enchentes?
3. Quais s�o os principais pontos do Plano Preventivo de Defesa Civil?
4. Que tipo de obra pode ser feita numa regi�o sujeita a inunda��es?
5. At� que ponto � poss�vel prever uma enchente?
6. O que a popula��o pode fazer para evitar as enchentes?
7. Existe outra forma de ajudar?
8. Como acontece uma inunda��o?
9. Quando acontece uma enchente, quem � o culpado?
10. Perdi bens numa enchente. Como devo proceder?
11. O que devo fazer quando estou no carro e ocorre uma enchente?
12. O que devo fazer quando estou em casa e ocorre uma enchente?
1. Em qual per�odo do ano o risco de enchentes � maior?
Entre novembro e mar�o. Para este ver�o, a previs�o � de que as chuvas mais fortes aconte�am em dezembro e janeiro. De acordo com a previs�o do instituto de meteorologia Climatempo, a maior cidade do pa�s poder� ser muito castigada pelos temporais em janeiro, quando uma frente fria deve estacionar em S�o Paulo.
topo
2. O que o governo faz para evitar as enchentes?
A Defesa Civil de S�o Paulo se mobiliza todos os anos para tentar prevenir os danos provocados pela chegada das chuvas de ver�o. Para este ano, est� em vig�ncia desde o in�cio de novembro o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que tem dura��o prevista at� o dia 15 de abril de 2009.
topo
3. Quais s�o os principais pontos do Plano Preventivo de Defesa Civil?
S�o a preven��o aos riscos e integridade f�sica e psicol�gica da popula��o, redu��o das perdas e danos causados � cidade e aos mun�cipes, monitoramento e gerenciamento de �reas de risco e envolvimento da comunidade em pr�ticas preventivas atrav�s dos N�cleos de Defesa Civil (Nudec).
topo
4. Que tipo de obra pode ser feita numa regi�o sujeita a inunda��es?
Limpeza de bueiros e canaliza��o, obras em c�rregos, amplia��es de galerias e muros de conten��o, al�m dos piscin�es, que recebem a �gua das chuvas em regi�es onde o relevo � favor�vel �s inunda��es.
topo
5. At� que ponto � poss�vel prever uma enchente?
Em S�o Paulo, o �rg�o respons�vel por isso, o Centro de Gerenciamento de Emerg�ncias (CGE), � equipado com um radar meteorol�gico capaz de fazer a previs�o do tempo com at� 15 dias de anteced�ncia. �Com isso n�s conseguimos antever a chuva e emitir boletins para os principais org�os envolvidos com a emerg�ncia na cidade�, explica Hassan Barakat, engenheiro do CGE. Em caso de uma chuva forte, o centro indica os estados de observa��o, aten��o (quando come�a um alagamento), alerta (alagamento, mais enchente) e alerta m�ximo (decretado apenas com autoriza��o do prefeito).
topo
6. O que a popula��o pode fazer para evitar as enchentes?
As pessoas devem tentar manter as drenagens, valas e canaletas desobstru�das. Nunca devem jogar lixo nas ruas, em encostas, c�rregos, margens de rios ou �reas verdes. �Quando se fala em lixo, falamos desde o papel de bala at� m�veis velhos. Basta andar pela cidade, principalmente na periferia, que voc� encontra facilmente geladeiras e m�veis jogados no rio. � preciso ter consci�ncia e n�o transformar um rio numa extens�o de lix�o�, ressalta Hassan Barakat, do CGE de S�o Paulo. Al�m disso, a popula��o deve cobrar as obras necess�rias para conter as �guas e fiscalizar o poder p�blico.
topo
7. Existe outra forma de ajudar?
Sim. As pessoas podem participar como volunt�rias do N�cleo de Defesa Civil (Nudec), formado por um grupo comunit�rio organizado em um distrito, bairro, rua, edif�cio, associa��o comunit�ria ou entidade. O Nudec tem por objetivo organizar e preparar a comunidade local a dar a pronta resposta aos desastres. Suas principais atividades s�o incentivar a educa��o preventiva, organizar e executar campanhas, cadastrar os recursos e os meios de apoio existentes na comunidade, coordenar e fiscalizar o material estocado e sua distribui��o e promover treinamentos.
topo
8. Como acontece uma inunda��o?
H� dois tipos cl�ssicos de inunda��es: as repentinas e as lentas. As inunda��es repentinas ocorrem geralmente em regi�es de relevo montanhoso. Elas acontecem pela presen�a de grande quantidade de �gua num curto espa�o de tempo. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras, tamb�m podem originar inunda��es repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltra��o. J� nas inunda��es lentas as �guas elevam-se de forma previs�vel, mant�m-se em situa��o de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.
topo
9. Quando acontece uma enchente, quem � o culpado?
Os culpados s�o tanto o governo como a popula��o. O governo, por n�o fazer obras preventivas, e a popula��o, por jogar lixo nas ruas e ocupar as encostas de forma irregular. Quando ambos, governo e popula��o, cumprem seus deveres, as enchentes podem ser mais raras. �Alagamento sempre acontecer�. Se chover mais do que o solo ag�enta, � claro que ele vai transbordar. Mas, se a popula��o � consciente, podemos evitar um desastre�, afirma o engenheiro Hassan Barakat.
topo
10. Perdi bens numa enchente. Como devo proceder?
Tudo depende da situa��o dos bens das pessoas que foram afetadas pela trag�dia. Os que t�m seguro devem imediatamente procurar seus corretores. J� os que n�o t�m devem procurar um advogado o quanto antes para estudar a possibilidade de abrir uma a��o judicial contra o poder p�blico.
topo
11. O que devo fazer quando estou no carro e ocorre uma enchente?
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET), em caso de chuva forte, o motorista deve imediatamente reduzir a velocidade do ve�culo e evitar passar perto de rios e c�rregos. A CET tamb�m recomenda que o motorista n�o passe por locais alagados em que n�o se pode ver a rua. Em casos extremos, quando � preciso atravessar o trecho alagado, mantenha o carro acelerado e n�o troque de marcha.
topo
12. O que devo fazer quando estou em casa e ocorre uma enchente?
No caso de alagamento, a chave geral de energia deve ser desligada, e alimentos e produtos de limpeza devem ficar fora do alcance da �gua. �Al�m disso, os moradores devem procurar um lugar alto para ficar�, aconselha Ronaldo Malheiros Figueira, ge�logo e coordenador de a��es preventivas e recuperativas da Defesa Civil da cidade de S�o Paulo

As forte chuvas no rio...

Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

Avenida Brasil e Radial Oeste foram interditadas. Trens e metrô também operaram com atrasos. Prefeito pede que população evite deslocamentos

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Foto 1 / 26
Ampliar Fotos
Pessoas formam fila em uma lotérica em Nova Iguaçu, após fortes chuvas atingirem o Rio de Janeiro
Pessoas formam fila em uma lotérica em Nova Iguaçu, após fortes chuvas atingirem o Rio de Janeiro - Douglas Viana/Futura Press
(Atualizado às 13h)
A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.
Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.
A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo.
Moradores registraram o alagamento na 28 de Setembro, principal rua de Vila Isabel, que liga o bairro à Tijuca e ao Centro.
Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.
De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.
O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.
O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.
Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.
A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.
Quem tentou chegar ao Centro pela Avenida Brasil ficou pelo caminho. Um morador publicou no Youtube um vídeo com a Avenida Brasil parada esta manhã:
Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm